Atenção para o dia 19: o Príncipe dos Empreiteiros,
um dos responsáveis confessos por alguns bilhões de dólares em propinas,
pixulecos, acarajés, presentes e quetais, aquém e além fronteiras,
nunca assaz louvado em terras bolivarianas e africanas, livra-se enfim
da prisão.
Vai para casa cumprir pena domiciliar; restam-lhe, dizem, R$ 14
bilhões para garantir-lhe um mínimo de conforto. Dizem também que,
apesar de não ter ficado pobre, sente-se injustiçado: por exemplo, não
teria nada a ver com o sítio de Atibaia, aquele que não é de Lula, e que
o presente que Lula jura que não recebeu foi-lhe dado por seu pai,
Emílio Odebrecht.
As relações de Marcelo com o pai, a mãe, o cunhado, a irmã parecem
abaladas. Pior: embora não se considere responsável por boa parte da
pixulecagem, seu nome e rosto é que ficaram marcados para a opinião
pública, a ponto de se considerar perigosa qualquer indicação sobre sua
viagem de retorno.
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