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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Globo diz que “não sabia de nada…”. Planilha cita pagamento de US$ 1 milhão


A tática da defesa do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, réu na Suprema Corte do Brooklyn no chamado Caso Fifa, de jogar a culpa dos casos de corrupção no atual presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, acabou complicando a vida do ex-executivo da TV Globo Marcelo Campos Pinto.

O advogado de Marin, James Mitchell, procurou fazer com que a testemunha José Eladio Rodríguez, responsável pela operação de depósito de propinas para cartolas sul-americanos após a assinatura de contratos da cessão de direitos de transmissão de televisão e broadcast para torneios como a Copa América, afirmasse que todas as planilhas referentes à movimentação bancária da empresa argentina Torneos y Competencias (TyC), onde trabalhava, identificavam os subornos apenas a um “brasileiro”, no singular, ou a “MP”, uma referência, segundo o próprio Eladio, a Marco Polo Del Nero, sem menção a Marin.

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