A cada intervalo de poucos anos, o déficit da previdência volta ao foco do debate público no Brasil. Hoje, o assunto volta com mais força, uma vez que aumento do déficit fez o Ministério da Fazenda colocar a Reforma Previdenciária como prioridade. Porém, a medida enfrenta resistência de inúmeros grupos de pressão, mostrandosua aprovação não será tarefa fácil. Uma tese recente argumenta até mesmo que a Previdência Social não seria deficitária, distorcendo os fatos e confundindo muitos diálogos sobre o tema.
É importante entender o que é a Previdência Social. Há cerca de um século, o sistema de previdência tomou corpo e passou a assumir grande importância dentre as políticas públicas. Diversos países mundo afora implantaram um sistema previdenciário ao longo do Século XX.
Onde foi adotado, o Estado passou a assumir a responsabilidade de garantir uma determinada renda aos trabalhadores em situações que os impossibilitassem de trabalhar, principalmente em eventuais casos de doenças, acidentes e idade avançada. A previdência é, portanto, uma espécie de seguro contra essas situações.
Muitos países adotam um modelo de “transferência intergeracional” – ou seja, em que a transferência aos aposentados e pensionistas de hoje é paga por uma geração diferente. É esse modelo o adotado no Brasil. Ao contrário do que muitos podem imaginar, quando uma pessoa se aposenta, ela não recebe o dinheiro ligado a suas própria contribuições. Na verdade, são os atuais trabalhadores, com suas contribuições, que financiam os benefícios de quem já está aposentado.
O problema é que esse modelo só é sustentável enquanto há mais pessoas ingressando na força de trabalho do que saindo dela. Com o envelhecimento da população nos países desenvolvidos ao longo do século, a Previdência Social foi pesando cada vez mais sobre as contas públicas – já não havia trabalhadores suficientes para arcar com os custos do sistema. O direito previdenciário, então, passou por inúmeras modificações, sobretudo a partir da década de 80.
Por isso, as reformas em diversos países, como a Suécia e o Chile, alteraram o sistema para um modelo de capitalização individual. Neste modelo, aplica-se certa quantidade de dinheiro por mês de cada trabalhador para ser resgatado no futuro, em situações de idade avançada, invalidez, doença, etc.
O Brasil está passando hoje pela transição demográfica que outros países passaram há algumas décadas. A população brasileira está envelhecendo. Se nesta década o Brasil ainda tem a maior parte da sua população formada de jovens, essa situação deve mudar nos próximos cinquenta anos, como observado nas projeções do IBGE no gráfico abaixo. É por isso que discutir a reforma da previdência é tão importante.
Por que essa mudança é tão mais difícil no Brasil?
No Brasil, esse debate, tal como outros, é dificultado por confusões feitas em torno da própria definição do que é ou não o orçamento Previdência Social. Isso porque, segundo a Constituição Federal, a Previdência Social faz parte do chamado “Orçamento da Seguridade Social e Saúde”, que inclui não somente gastos com aposentadorias e benefícios de seguro-desemprego, mas também gastos com saúde e assistência social.
Por se integrar à Seguridade Social, alguns comentadores, notadamente a pesquisadora da UFRJ, Denise Gentil, afirmam que a Previdência Social seria superavitária, ou seja, teria um saldo positivo. Mas, levando em conta somente a Previdência Social (ou seja, o saldo entre contribuições para a previdência e os gastos com os benefícios), isso não é verdade. A própria Denise Gentil reconhece isso e afirmou que “[p]or essa metodologia, houve déficit de R$ 87 bilhões de janeiro a novembro de 2015″. O que ela argumenta é que não faria sentido separar a Previdência Social da Seguridade Social. É somente ao misturar a Previdência Social com os gastos de saúde e assistência social (agregando-os como “Seguridade Social”) e ao somar as contribuições da previdência com outros tributos que servem ao financiamento da saúde e da assistência social que o resultado passa a ser positivo.
O problema no argumento de Gentil é que ele esconde que a mais importante informação sobre a sustentabilidade da previdência é o equilíbrio entre contribuições de trabalhadores e benefícios de inativos do sistema previdênciárias. Se as contribuições de trabalhadores não forem suficiente para arcar com os custos das previdência (ou seja, se existir um “déficit”), a sociedade vai precisar gastar mais e mais impostos com aposentadorias e outros benefícios. Com isso, sobram menos recursos para a Saúde e a Assistência Social.
O que Denise Gentil e outras pessoas que dizem o déficit da não importa é que, sem se corrigir esse desequilíbrio, vão restar menos recursos públicos para esses outros gastos que a sociedade também entende por essenciais.
E de quanto é essa conta?
Seguindo a definição de saldo como “subtração das receitas pelas despesas previdenciárias”, nossa Previdência Social fechou o ano de 2015, segundo os próprios dados divulgados pelo Governo Federal, com um déficit de 2,21% do PIB – um custo quatro vezes maior que o do Bolsa Família, e mais que o dobro de todo o gasto com as universidades públicas. Se esse resultado parece assustador, a notícia é ainda pior: as projeções, segundo o próprio Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), apontam para um agravamento desse déficit ao longo dos próximos anos, intensificado pelas aposentadorias por idade, devido ao inevitável envelhecimento da população brasileira.
O que fará esse déficit explodir?
O saldo da previdência pode ser expresso, também, como uma fração, em vez de uma subtração. Esse método oferece as vantagens de ser decomposto de forma mais clara, demonstrando as maneiras pelas quais ele pode variar ao longo do tempo. Dessa forma, podemos utilizar a seguinte decomposição:
Receitas/Despesas = Alíquota de Contribuição Média * Salário Médio/Benefício Médio * Número de Contribuintes/Número de Beneficiários
No ano de 2014, apresentei um artigo na Associação Nacional de Pós-Graduação de Economia (ANPEC) mostrando que, enquanto a primeira e a segunda relação se mantiveram estáveis entre 2002 e 2012, foi a relação Contribuintes/Beneficiários que havia sido a responsável pela totalidade da melhoria financeira da Previdência nesse período (ainda que em todos os anos a conta tenha ficado no vermelho). Porém, será essa mesma relação a responsável pela explosão do déficit.
Isso porque as pessoas, muitas vezes, são contribuintes no período mais maduro de sua vida – isto é, entre os 30 e 50 anos de suas idas — e, conforme surgem as oportunidades, vão se tornando beneficiárias dela a partir de então. O gráfico abaixo, por exemplo, mostra os contribuintes para qualquer instituto de público de previdência em 2014, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
Como se observa, temos uma maior taxa de contribuintes na faixa da maturidade, enquanto os grupos de idade correspondente à juventude e à velhice mostram pouca contribuição previdenciária. Já no sentido dos benefícios, a tendência é claríssima, como haveria de se esperar: quanto mais idosos, mais beneficiários da Previdência Social.
E como ficará a estrutura demográfica do Brasil nas próximas décadas? Como dito no início do texto, nosso país passou, há alguns anos, por segunda transição demográfica, seguida por um “bônus” populacional, em que a população de 18 a 50 anos crescia mais rapidamente do que a população idosa, ao mesmo tempo em que a população jovem e infantil caía. Essa dinâmica, porém, está cada vez mais fraca, próxima da estagnação, com a população idosa crescendo cada vez mais rapidamente, sem ser compensada pelo crescimento da população “madura”.
Quais são as consequências desse déficit?
Esse relevante e crescente déficit do INSS, segundo a pesquisa dos economistas Tiberto e Mendonça, de 2012, contribui substancialmente para o déficit do setor público, comprometendo qualquer esforço de poupança pública, além de limitar o superávit primário, o que impede, em certo grau, a redução de juros no país, afetando diretamente o custo de um crediário nas Casas Bahia de milhões de brasileiros. Já os pesquisadores Turra e Queiroz mostraram, em 2005, que déficits no sistema de seguridade social impedem maiores investimentos em educação pública, além de desincentivar a poupança privada, podendo acarretar em uma substancial redução, se não reversão, do bônus demográfico para o crescimento econômico.
Portanto, é impossível negar que o saldo negativo da Previdência Social seja um empecilho ao desenvolvimento econômico em longo prazo, o que dificulta o combate à pobreza e às desigualdades sociais. Foi nesse ensejo que o Governo Dilma, seguido pelo Governo Temer, colocou como prioridade a Reforma da Previdência, sempre a enfrentar grandes resistências de fortes setores da esquerda e da direita brasileiras.
Portanto, é impossível negar que o saldo negativo da Previdência Social seja um empecilho ao desenvolvimento econômico em longo prazo, o que dificulta o combate à pobreza e às desigualdades sociais. Foi nesse ensejo que o Governo Dilma, seguido pelo Governo Temer, colocou como prioridade a Reforma da Previdência, sempre a enfrentar grandes resistências de fortes setores da esquerda e da direita brasileiras.
Não há dúvida que há muitos interesses em jogo e que o avanço das reformas previdenciárias devem ser cuidados e lever em consideração em especial o bem estar dos mais pobres. Mas negar a existência do muito real e relevante déficit da previdência não é uma solução. Sem esse debate, todavia, o caminho para o Brasil será apenas pagar mais impostos ou se arriscar, perigosamente, a se tornar insolvente para o mundo.
DANIEL DUQUE -
· Em 23/08/2016
Daniel Duque é economista e mestrando em economia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), assistente de pesquisa no IESP/UERJ, consultor do Instituto Promundo e pesquisa nas áreas de mobilidade social, desigualdade e educação.
Alberto Esteves Gemal
A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) é uma destas leis
absurdas (falsamente distributivas) e criadoras de aumento de preço. Taxar,
taxar e taxar mais ainda a sociedade produtiva como um vampiro louco sedento de
sangue de outros. Menos Estado e Mais Liberdade Economica para os pobres
poderem produzir e sair da pobreza!!!!
Curtir · Responder · 25 · 31 de agosto de 2016 05:43
Carlos Gustavo Woellner ·
Regia Carvalho Vai estudar, sério...
Quebra da bolsa por protecionismo.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1467
Quebra da bolsa por protecionismo.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1467
Trabalha na empresa Ericsson
Esse pessoal de esquerda gosta dessa palavra, "retrocesso".
Então pra Regina Carvalho estado mínimo não deu certo e causou a grande
depressão de 29. Da pra ver que de lá pra cá nós evoluímos muito com o estado
gigantesco, dá gosto de ver a potência econômica que somos agora. (ironia)
Joaldro Dalla Costa ·
""Menos Estado e Mais Liberdade Economica para os pobres
poderem produzir e sair da pobreza!!!!""
ah tá
ah tá
Paulo R D Ferreira ·
Como dizia o falecido ex-Ministro Passarinho : A Previdência sempre foi
e sempre será Superavitária.
Basta cobrarem os "empréstimos" feitos para a construção da Transamazônica e da Ponte Rio-Niterói ( que agora dá dinheiro para terceiros ) e cobrarem de fato os times de futebol que nunca recolheram os valores devidos dos jogadores.
Com o que 1 pessoa paga rende tanto que daria para pagar 3 aposentadorias e mais um serviço médico de alta-qualidade, isso de pagar pelos outros é mentira pois quando não havia ninguém aposentado como ficava o dinheiro depositado por mais de 30 anos ???
Também dar de graça para donas de casa, trabalhadores rurais e pais e mães de santo já é abusar da nossa paciência !!!!
Não se engane com gráficos bonitinhos, ninguém consegue receber o tanto quanto deve ( exceto funcionários públicos e militares que pagam muito mais e continuam pagando depois de aposentados - isto também ninguém fala )...Ver mais
Basta cobrarem os "empréstimos" feitos para a construção da Transamazônica e da Ponte Rio-Niterói ( que agora dá dinheiro para terceiros ) e cobrarem de fato os times de futebol que nunca recolheram os valores devidos dos jogadores.
Com o que 1 pessoa paga rende tanto que daria para pagar 3 aposentadorias e mais um serviço médico de alta-qualidade, isso de pagar pelos outros é mentira pois quando não havia ninguém aposentado como ficava o dinheiro depositado por mais de 30 anos ???
Também dar de graça para donas de casa, trabalhadores rurais e pais e mães de santo já é abusar da nossa paciência !!!!
Não se engane com gráficos bonitinhos, ninguém consegue receber o tanto quanto deve ( exceto funcionários públicos e militares que pagam muito mais e continuam pagando depois de aposentados - isto também ninguém fala )...Ver mais
Éu tenho uma observação sobre o que você disse.
Servidores públicos tem institutos próprios de previdência e recolhem 11% sobre o total de seus vencimentos.
Se você não entende: Um CELETISTA tem limite para recolher R$ 570,00 se não me engano.
SERVIDORES PÚBLICOS NÃO TEM LIMITE..
Assim, um CELETISTA QUE GANHA R$ 10.000,00 irá recolher apenas R$ 570,00 enquanto um servidor público que ganhe o mesmo tanto irá recolher R$ 1.100,00 ...
É por esta razão que as regras de aposentadoria para o servidor público é diferente.
Servidores públicos tem institutos próprios de previdência e recolhem 11% sobre o total de seus vencimentos.
Se você não entende: Um CELETISTA tem limite para recolher R$ 570,00 se não me engano.
SERVIDORES PÚBLICOS NÃO TEM LIMITE..
Assim, um CELETISTA QUE GANHA R$ 10.000,00 irá recolher apenas R$ 570,00 enquanto um servidor público que ganhe o mesmo tanto irá recolher R$ 1.100,00 ...
É por esta razão que as regras de aposentadoria para o servidor público é diferente.
Justiceiro Implacavel Na verdade, recolhe até o teto do INSS, que agora
se aplica aos servidores. Se o cara ganha 10 mil no setor público, se
aposentará no teto, 5570,00. O valor a pagar é 11% sobre aquilo que irá
receber, ou seja, no máximo 612 reais. Para todos.
Antigamente, quando o sujeito se aposentava com o que recebia, realmente não havia limite.
Antigamente, quando o sujeito se aposentava com o que recebia, realmente não havia limite.
Tiago Moraes ·
Justiceiro Implacavel Tu só omitiu o fato de que o celetista, para ter
aposentadoria integral, igual o estatutário, terá de contribuir por fora, para
um fundo de previdência complementar. E ele continuará pagando a cota do fundo
de previdência complementar, enquanto estiver vivo (cota essa um pouco maior do
que a que pagava quando era ativo para poder ajudar na cobertura do plano de
saúde que deixa de ser parte do encargo da estatal que o empregou). Eu mesmo,
pago 11% e mais 7,8% à Previ, totalizando 18,8% de contribuição sobre o meu
salário-base, bem mais do que o teu choro de pagar 11%. E não adianta falar que
é suficiente, porque não é. O Brasil tem 24 milhões de aposentados, apenas 01
milhão são servidores inativos e pensionistas, porém, o rombo previdenciários
destes 01 milhão é maior do que o rombo previdenciário dos 23 milhões de
aposentados pela iniciativa privada.
Os prognósticos das loterias são receitas destinadas à Seguridade
Social, assim como o PIS-PASEP e quando tinha a CPPMF eram recursos destinados
á seguridade social. Poderia explicar também como através da DRU (Desvinculação
das Receitas da União) que era de 20% e foi alterada para 30% o governo pode
fazer movimentação da seguridade social para pagar juros da dívida da União que
é realmente a causa do rombo nas contas públicas.
Perfeito....ele se esqueceu de dizer que sobra menos para a saúde e
assistência social, pois por força da DRU, removem o superavit da seguridade
para a pasta fiscal.
Maria Jaqueline ·
Isso é o que eles apresentam, e onde está os bilhões arrecadados todos
os anos?Mostre um gráfico, onde apresenta os aposentados por tempo de trabalha,
por doenças entre outros, e um de políticos que são aposentados, SEM CONTRIBUIR
em nada no país, que levam a FATIA MAIOR infelizmente, e sempre.
Não precisa ser economista para fazer contas . Existem duas contas:
receitas/despesas. Se o governo promove o trem da alegria aos funcionários
públicos, principalmente os altos salários da STF irá gerar o efeito
"casacata ou dominó" as demais categorias da União, chamado de efeito
vinculante. Seo governo alega que há um déficit de R$ 170 bilhões, podendo
chegar a R$ 194 bilhões ainda em 2016, como aumentar as despesas de salários
sem haver em contrapartida uma receita adicional. O ajuste fiscal tão propalado
já foi ladeira abaixo. O ministro Henrique Meirelles afirma categoricamente que
haverá aumentos de impostos através da CPMF e da Contribuição de Intervenção de
Domínio Econômico a famigerada CIDE que incide sobre os combustiveis (gasolina,
óleo diesel, gás liquefeto, nafta, álcool etc.), que irá incidir e aumentar o
frete rodoviário que por sua vez incidirá sobre os produtos e o pior deles,
aumento dos alimentos na mesa do brasileiro.
As desonerações sobre as receitas da previdência social precisam entrar
nesse debate. Não se trata de ser ou não deficitária, mas de analisar do ponto
de vista macro o problema, o capítulo da seguridade social na Constituição é
uma conquista civilizatória, toda sua receita deve ser levada em conta.
Desonerações do Cofins, Csll, PIS-Pasep mais que dobraram em 5 anos, muito do
propalado déficit passa por aí.
Na verdade é um percentual, que tem sido o mesmo até 2015. Engraçado que
no governo petista ninguém achava isso ruim...
Dentre as inúmeros "coisas ruins" do governo Dilma, essa junto
das desonerações em geral foram das piores.
Tendo já sido feito o grande mal, através da exploração dos
trabalhadores e da incompetência do Estado, esta última inevitável num contexto
de mercado global e de esvaziamento do poder aquisitivo, é óbvio que iríamos
ter esse problema nas contas públicas brasileiras. Acrescenta-se a ausência de
incentivos eficientes às micro e pequenas empresas, ao passo que empresas
arquimilionárias se responsabilizam pelo buraco negro que se forma nas contas
da previdência...
Curtir · Responder · 1 · 4 de maio de 2017 17:34
Muito esforço para defender a tese corrente! Vamos desinformar para
convencer.....cadê as outras receitas da previdência, feitas para ela? Quanto
se paga de INSS para fazer uma casa? Desculpe, mas é um artigo tendencioso, no
mínimo.....
Tendencioso foi seu comentário. O cara não sabe nem o que é o PPA LDO e
LOA e como se relacionam, e vem querer cantar de galo..Tem mais é que se ferrar
com esse governo podre mesmo..
Trabalha na empresa Ministério Público de Pernambuco -
MPPE
Argumento tendenciosos, por exemplo, ele não explica a DRU
(Desvinculação de Receitas da União), no qual o governo retira o dinheiro da
seguridade do qual a previdencia faz parte e usa como gasto, o que deveria
estar sendo aplicado para pagar a saúde, assistencialismo e previdencia, ou
seja, vc contribui de varias maneiras o governo recebe, aí subtrai em anos
sucessivos o nosso dinheiro e depois faz uma contabilidade tendenciosa que não
está em nosso ordenamento juridico para querer usar nosso dinheiro de forma
errada e inconstitucional.
Meu amigo, tu nem sabe como é estruturada a DRU e vem querer falar
abobrinha...vá pastar.
Deixaram, virar uma bola de neve. Agora se viram obrigados a atropelar a
constituição. Os anos a mais de contribuição deveriam ser acrescentados ao
período que falta, por exemplo: Quem já contribuiu 20 anos, de veria trabalhar
40 por cento a mais sobre os 15 anos que faltam e não sobre os 35 anos. Da
maneira que querem fazer a Lei está retroagindo em cima dos anos que já foram
pagos.
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