O
noticiário político virou um necrotério. Há cadáveres demais nas
manchetes. São tantos e tão disseminados os escândalos que a ética
deveria ser guindada ao patamar de tema obrigatório da temporada
eleitoral. Ocorre, porém, o oposto.
Numa disputa que envolve sujos e mal lavados, os maiores partidos
— PMDB, PT, PSDB — e seus satélites não cogitam falar de corrupção a não
ser em legítima defesa.
Há um déficit ético no debate pré-eleitoral
O eleitor que for buscar no discursos dos candidatos ou na propaganda
eleitoral dos partidos os parâmetros morais para tomar suas decisões em
2018 arrisca-se a tirar não conclusões, mas confusões por contra própria.
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