Lideranças políticas do PSDB articulam a substituição do ex-governador paulista Geraldo Alckmin pelo ex-prefeito paulistano João Dória,
como candidato do partido a presidente da República, em outubro. “Não é
só o PT que tem banco de reserva para a sucesso presidencial”, afirmou
um dirigente tucano, em off.
Tucanos não acreditam que a candidatura de Alckmin se torne
competitiva, e que somente Doria teria “pegada” para enfrentar com
chances de êxito as posições radicalizadas da direita, representada por
Jair Bolsonaro, e da esquerda, pelo candidato do PT.
Além da candidatura fraca, com poucas chances de crescimento, de
acordo com as pesquisas, Alckmin também seria vulnerável a eventual
delação premiada do operador tucano Paulo Preto, preso desde a semana
passada. Além disso, ele é suspeito de receber doações ilícitas de
campanha por meio de seu cunhado, Adhemar César Ribeiro.
O temor de tucanos experientes é que o envolvimento de Alckmin em
denúncias acabe por inviabilizar o projeto político do PSDB em todo o
País. Poderia ser letal para a sobrevivência do próprio partido.
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