Ao deixar a sessão do Supremo Tribunal Federal na madrugada desta
quinta-feira, o ministro Marco Aurélio Mello insistiu na necessidade de
pautar as duas Ações Diretas de Constitucionalidade (ADCs), das quais é
relator, que questionam a jurisprudência atual favorável à prisão na
segunda instância.
A presidente Cármen Lúcia, porém, resiste em colocar o assunto para
julgamento, mas Marco Aurélio lembrou que ela está na reta final do
mandato, ao ser questionado se acredita que os processos serão pautados:
— Não sei, mas de qualquer forma ela (Cármen Lúcia) está na reta
final. Assumirá um novo presidente em setembro. Vou tentar colher dele
(do novo presidente) esse compromisso, sob pena de não ter o meu voto—
afirmou em tom de brincadeira.
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