Intimada pela Polícia Federal para explicar a origem do dinheiro que
financiou uma reforma em sua casa, a psicóloga Maristela Temer, filha de
Michel Temer, prestou um depoimento que
tem a consistência de uma gelatina. Antes do interrogatório, os
investigadores suspeitavam que a reforma foi paga com dinheiro de
propina. Depois, as suspeitas aumentaram.
Maristela foi inquirida em 3 de maio. Mas só agora a coisa veio à
luz. Ela contou que Temer indicou para auxiliá-la na reforma o amigo e
faz-tudo João Baptista Lima, coronel aposentado da PM paulista. É o
mesmo personagem a quem os delatores da JBS afirmam ter repassado, a
pedido de Temer, propina de R$ 1 milhão.
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