Sem conseguir acabar com a greve dos caminhoneiros, o governo Michel
Temer pressiona a Polícia Federal a acelerar investigações e prender
suspeitos de dar suporte ilegal ao movimento.
A ofensiva atípica em cima da PF ignora o fato de os inquéritos serem
sigilosos e estarem em fase inicial e se dá em meio a diversas
tentativas frustradas de interromper a paralisação.
Em reunião no Palácio do Planalto, o diretor-geral da polícia,
Rogério Galloro, chegou a ter de fazer uma explicação básica de como as
prisões ocorrem no Brasil, segundo apurou a Folha.
A explanação se deu como resposta a diversas cobranças feitas durante
uma das reuniões do fim de semana, de que as detenções seriam
importantes para colocar fim na mobilização.
À cúpula do governo,
Galloro esclareceu que isso só pode acontecer em casos de flagrante ou
com ordem judicial.
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