Seria cômico, se não fosse trágico, o bate-cabeças e
o jogo de empurra das autoridades em torno do incêndio e do desabamento
do prédio no largo do Paissandu ocupado por militantes cotra o governo paulista, nesta madrugada de domingo para segunda(30) em um ano eleitoral, ruiu aos escombros em São Paulo.
O atual prefeito, Bruno Covas, correu a dizer que a prefeitura não
tinha culpa. O ex, João Dória, fez questão de informar que o prédio
havia sido invadido e abrigava integrantes de uma facção criminosa –
como se isso justificasse o descaso que colocou em risco as vidas das
famílias, crianças e todos que ali estavam.
Pelo jeito, a disputa agora é para mostrar se o edifício desabou para
a direita ou para a esquerda.
Diretamente responsável pela segurança do
prédio ocupado, a prefeitura tem muito a responder, mas o estado e a
União, dona do prédio, também. Talvez no tortuoso raciocínio de Dória,
dizer que a solução é evitar as invasões – quase sempre promovidas por
movimentos de esquerda como o MTST – seja uma maneira de tirar o corpo
fora e jogar a responsabilidade para terceiros. Fato.
*Mas a culpa é mesmo desses terceiros, PT/PSol que cobravam taxas ilegais de R$ 200,00 a 250,00 por cada morador, a maioria nordestino sem ter onde morar. Vai virar alvo e disputa politica nos palanques. A briga entre esquerda e direita. Um recolhe o dinheiro que dizia que era para a manutenção. Será que era mesmo, não cobravam isso da gestão, para se fazerem de vitima e embolsar o dinheiro? A PGR tem que apurar tudo isso., e se for constatado, pagarem pelos danos.
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