A defesa do empresário Wesley Batista, do Grupo J&F, também pediu
ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que
determine a abertura de uma conta judicial bancária para que ele
deposite os valores combinados em seu acordo de delação premiada. Assim
como o irmão, Joesley Batista, Wesley deve pagar R$ 110 milhões em
multa.
Os pedidos dos executivos são feitos enquanto a Procuradoria-Geral da
República (PGR) espera uma decisão de Fachin sobre o pedido de rescisão
dos acordos de executivos da J&F. A PGR rescindiu a delação de
Joesley, Wesley, e dos ex-executivos Ricardo Saud e Francisco de Assis e
Silva. Mas, para que os acordos percam os seus efeitos, é preciso que
Fachin homologue a rescisão.
Se aproxima, por outro lado, a data de pagamento da primeira parcela
das multas combinadas pelos irmãos Batista em seus acordos, o que
acontece no próximo dia 1º de junho. Os valores, R$ 110 milhões de cada
um, serão pagos no prazo máximo de dez prestações anuais, devendo o
saldo devedor ser corrigido pela inflação oficial (IPCA), a partir do
dia de vencimento da primeira parcela.
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