O capitão da Polícia Militar, Styvenson Valentim, confirmou a intenção de participar das eleições de outubro deste ano. Ele anunciou na sexta-feira, 6, que é pré-candidato ao Senado Federal. Contudo, ainda não escolheu a legenda partidária. O policial estuda propostas de seis partidos políticos.
Em entrevista para a rádio 96 FM, Styvenson Valentim revelou que
assinou a descompatibilização de função de comandante da 1ª Companhia do
9°Batalhão da Polícia Militar, na zona Oeste de Natal. “Não sou mais o
comandante. Eu vou pensar nas propostas dos partidos até o dia 20 [data
limite para filiação partidária], mas já posso dizer que sou
pré-candidato”, resumiu.
Segundo o oficial da PM, a possível candidatura decorre dos
incentivos recebidos da população potiguar. Nas pesquisas eleitorais, o
nome do capitão está entre os favoritos a uma das vagas ao Senado. “É
bom saber que a gente está neste nível, mesmo sem ter utilizado nenhum
recurso. Estou sendo empurrado pela população, mesmo não tendo o perfil
dos políticos locais”, considerou.
Apesar de iniciante no universo político, Styvenson já percebe que a
sua candidatura causou incômodo. “Eu percebo que eles [políticos
tradicionais do Rio Grande do Norte] sentem medo. Eu não me preocupo com
a Ideia que vão me atacar. Minha vida é pública e transparente”,
rechaçou.
Ele também se diz preparado para lidar com políticos “oportunistas”.
Alerta que será rígido com possíveis propostas indecorosas. “Não tenho
dinheiro para dar a ninguém. Se entrar na política, eu espero que alguém
me faça alguma proposta [de receber dinheiro ilícito], para ver se ela
tem coragem. Dou voz de prisão e ainda leva umas tapas. É preciso acabar
com estas situações”, detalhou.
Sobre o partido político ao qual pretende se filiar, ele diz que
ainda está analisando propostas. Diz que não se prende às questões
ideológicas. “Eu tenho a minha ideologia. Já falei com o PSL e
Solidariedade. O fato é que não preciso de aprovação de partido”,
reforçou.
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