Temos o melhor coco do mundo:
Será que não querem "roubar" nossa produção de óleo?
A epidemiologista Karin Michel, da Universidade Harvard, fez um vídeo em alemão alcançar mais de 970 mil visualizações no YouTube após comparar óleo de coco, um dos queridinhos dos nutricionistas nos últimos anos, a “puro veneno”.
Em palestra intitulada “Óleo de Coco e outros Erros Nutricionais”,
na Universidade de Freiburg, onde ela dirige o Instituto para Prevenção
e Epidemiologia de Tumores, Karin diz que o produto “é uma das piores
coisas que alguém pode comer”.
Segundo ela, o óleo de coco é mais perigoso que banha por conter
quase exclusivamente ácidos graxos saturados, que aumentam os níveis de
colesterol (o ruim e o bom) e poderiam entupir as artérias coronárias.
Ela ecoa as diretrizes da Associação Americana do Coração (AHA, na
sigla em inglês), atualizadas no ano passada, que também recomendam que
as pessoas evitem gordura saturada, como a encontrada no óleo de coco.
A apresentação em alemão foi traduzida para o inglês pelo site
Business Insider e foi citada pelo The New York Times. O jornal
americano lembrou, porém, que, apesar de muitos especialistas serem
céticos a respeito da alta popularidade do óleo de coco, propagandeado
como comida saudável ou superalimento, eles não chegam a ser tão
dramáticos quanto a pesquisadora.
Outros cientistas mencionados pelo periódico apontam que ainda não
existem dados científicos que mostrem que seu consumo traga benefícios,
enquanto, por outro lado, ainda existem recomendações do governo
americano para que se reduz o consumo de gordura saturada a fim de
evitar problemas cardíacos.
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