É surpreendente que alguns analistas sérios do Brasil ainda tratem
Jair Bolsonaro como aberração. Um escândalo em forma de candidato, a um
passo de “desmilinguir-se” eleitoralmente feito vítima dos próprios erros, fragilidades, preconceitos, mentiras, agressividades e canalhices.
Sim, o capitão é tudo isso, mas ao contrário do roteiro imaginado por
quem se espanta com ele – e o teme – sua curva é de estável para
ascendente, não o inverso. Ele é um perigo cada vez mais real e
imediato. E, no momento, conta com auxílio inestimável:
Lula e o PT
ajudam a entregar o poder a Bolsonaro.
Três argumentos são geralmente apresentados para desacreditar a
viabilidade eleitoral do capitão. O primeiro é o tempo esquálido na
propaganda eleitoral no rádio e na TV. Seus 8 segundos se tornam ainda
mais inúteis quando comparados aos quase 7 minutos que terá o candidato
Geraldo Alckmin (PSDB). A musculatura do tucano nos programas eleitorais
e nas inserções diárias na TV cresceu ao conquistar o apoio dos
partidos do Centrão.
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