Os ministros do Supremo Tribunal Federal estão profundamente divididos diante da proposta de reajuste de 12% dos
seus salários, aumento que teria efeito cascata e impacto estimado em
R$ 3 bilhões. Uma ala é a favor da aprovação do novo subsídio sem
contrapartidas. Outra sugere que o STF condicione o reajuste, que
melhoraria os salários de juízes em todo o país, ao fim
do auxílio-moradia e outros benefícios pagos pelos tribunais estaduais, e
a uma reforma da magistratura.
A presidente do Supremo, Cármen Lúcia, é contra o aumento, mas
delegou a decisão ao colegiado, que deverá decidir em reunião
administrativa na quarta-feira (8).
Em encontro anterior, os ministros rejeitaram o reajuste por ampla maioria.
A discussão, dizem, será apertada desta vez.
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