A Justiça Eleitoral já recebeu 369
pedidos de renúncia ou cancelamento de registro de candidaturas em todo o
País. Desse total, 128 foram protocolados por mulheres e 241, por
homens.
Apesar de o número de renúncias masculinas ser maior, levando em
consideração o total de candidatos, a proporção de desistências
femininas é ligeiramente maior. Em média, 1,4 mulher em cada 100 abriu
mão da disputa; no caso dos homens, a proporção é de 1,2 para cada 100.
Boa parte dos “ex-candidatos” alegou motivos pessoais e também falta de
recursos.
Só em São Paulo, já foram 45 renúncias, sendo 15 de mulheres. A
proporção também é um pouco menor no caso dos homens. Uma delas, Silvia
Zamith (PSDB), alegou falta de recursos.
A partir da homologação da renúncia, os partidos têm até 10 dias para
realizar a substituição, desde que seja, no máximo, até 17 de setembro.
O ex-ministro do TSE e advogado Marcelo Ribeiro diz que, se ficar
comprovado que as candidatas que desistiram se inscreveram apenas para
ajudar seus partidos a atingir a cota de 30% de mulheres, a sigla será
punida.
Estadão Conteúdo
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