O eleitor confia nos institutos de pesquisas?
Os institutos de pesquisa deveriam avaliar o grau de confiança do eleitor nos institutos de pesquisa. Ou seja, deveriam perguntar ao eleitor se ele acredita nas pesquisas.
Nas eleições de 2014 e 2016, os principais institutos de pesquisa erraram, em média, 54% dos prognósticos.
Em 2016, o Ibope
de 28 de setembro, quatro dias antes da eleição em São Paulo, “com 95%
de grau de confiança”, apontou João Dória com 28% e Russomano em 2º com
22%. Contados os votos, Doria teve 53,7% e venceu no 1º turno.
Em 2014,
os resultados ficaram fora da margem de erro do Datafolha em 17 das 27
das pesquisas, 63%. No Ibope, 45% das 84 pesquisas.
Na pesquisa a quatro dias da eleição de 2016, Haddad (PT) aparecia em
4º lugar. Apurados os votos o petista chegou em 2º com 16,7%.
Em nota, o Ibope explicou que pesquisa é “retrato do momento” etc, e
da pesquisa à votação vários fatores “impactam diretamente o eleitor”.
A menos de 10 dias da eleição de 2014, em Pernambuco, o Datafolha
cravou empate de Paulo Câmara (PSB) com Armando Monteiro (PTB).
Paulo Câmara foi eleito governador no primeiro turno, com espetaculares 68% dos votos. Armando Monteiro teve 31%
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