As redes sociais espalham, constantemente, os protestos de mulheres adeptas da ideologia de esquerda, acompanhadas de militantes da mesma ideologia, bradando sobre o "machismo" e as apontando, em forma de denúncia, as diferenças entre os homens e as mulheres no mercado de trabalho.
Em torno da suposta "desigualdade", afirmam que só a esquerda poderá acabar com essas distorções, e atacam, sem escrúpulos, um candidato à Presidência da República, que é ex-militar, acusando-o de “misógino” e “machista”.
Enquanto isso, os partidos de esquerda levantam suas bandeiras de igualdade de condições no trabalho entre homens e mulheres, com uma divisão justa de vagas entre os dois sexos. No entanto, a realidade mostra um quadro bem diferente das supostas bandeiras que dizem defender.
Por Lei cada Deputado Federal tem direito a nomear até 25 assessores parlamentares.
Mas como anda essa divisão dentre os partidos de esquerda?
O PT, que defende a candidatura ilegal de um presidiário, que se refere às mulheres como “grelos duros”, possui em sua bancada 61 deputados federais, que empregam em seus gabinetes 1369 assessores parlamentares. Pela lógica, seria o óbvio que destas vagas, pelo menos 684 mulheres ocupassem os cargos, para que o discurso de igualdade que tivesse validade. Contudo, desse total, 822 assessores parlamentares são homens, o equivale a 60,1% do total. Enquanto isso, as mulheres ocupam somente 39,9%.
Vale destacar ainda que a maior parte dos cargos de chefia de gabinete é ocupada por homens ao invés de mulheres.
Tem parlamentar que emprega 20 homens e somente 5 mulheres, como Pedro Uczai, do PT de Santa Catarina. Ou do petista de São Paulo Arlindo Chinaglia, que mantém 19 homens e somente 6 mulheres em seu gabinete.
Já a deputada que tenta passar a imagem de defensora dos direitos humanos ou da igualdade entre os sexos, Maria do Rosário, a situação não é diferente. Em seu gabinete, Maria do Rosário emprega 15 homens e 9 mulheres.
O Psol, que defende e levanta as mesma bandeira, conta com 6 deputados, que empregam 111 assessores parlamentares, sendo que destes, 63 são homens (56,8%) e 48 são mulheres (43,2%).
O líder do partido, deputado Ivan Valente, mantém dentre os seus 20 assessores, apenas 7 mulheres. Também o deputado Jean Wyllys emprega 16 assessores, sendo 9 homens e 7 mulheres.
O curioso do levantamento é que o gabinete do deputado Jair Bolsonaro, imensamente taxado de "misógino" e "machista", emprega em seu gabinete, somente 14 dos 25 assessores a que tem direito. Destes, 8 são mulheres e 6 são homens.
A fonte dos dados pode ser constatada no Portal da Tranparência, e o levantamento foi feito pelo jornal da Cidade Online.
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