O julgamento da apelação de Antonio Palocci foi marcado para 24 de outubro – quatro dias antes da votação do segundo turno das eleições. Na ocasião, a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) vai analisar a sentença do juiz federal Sérgio Moro
que condenou o ex-ministro a 12 anos, 2 meses e 20 dias de prisão por
corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Omertà.
Por benefícios, entre eles a diminuição de pena, Palocci se tornou delator da Lava Jato e, em delação premiada homologada em junho e tornada parcialmente pública em 1º de outubro, ele incriminou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff,
narrando inclusive cobrança de arrecadação de propinas “explícita” de
Lula no caso das construções de navios-sondas para explorar o petróleo
do pré-sal.
Na semana passada, a defesa pediu a revogação da prisão e redução de
pena devido a sua “efetiva” colaboração à polícia e à Justiça pelas
revelações e provas apresentadas à Lava Jato e a outras frentes de
apuração.
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