Entre 600 profissões de diversos níveis de formação, 90 pagam melhor para mulheres. Nesses casos, elas ganham pelo menos 5% a mais que os homens. Essas ocupações se concentram nas áreas de educação e saúde. Já os salários oferecidos aos homens são pelo menos 5% maiores em 357 ocupações. Outras 153 profissões têm diferenças salariais inferiores a 5%, o que, segundo o estudo, pode ser considerada igualdade salarial.
A avaliação foi feita pelo site Quero Bolsa, plataforma online em que estudantes podem obter descontos de instituições de ensino, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) 2018.
“A finalidade do nosso estudo é trazer para o estudante uma informação mais precisa de quanto a carreira para a qual ele está se preparando paga no mercado”, diz o gerente de relações institucionais do Quero Bolsa, Rui Gonçalves.
A maior diferença em favor das mulheres é na ocupação diretor de instituição educacional pública, que paga, em média, 68,97% a mais para elas. Já aquela que paga mais para os homens é diretor de redação de jornal. A diferença em favor deles chega a 182,58%.
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