Apesar de ser ver livre do juiz Sérgio Moro, que deixa a 13.ª Vara Federal de Curitiba, no Paraná, para assumir o ministério da Justiça e Segurança Pública, o ex-presidente Lula não tem nenhum motivo para comemorar.
A juíza Gabriela Hardt, provável substituta de Sérgio Moro na Vara que julga dois processos contra Lula, é filha de um engenheiro químico muito ressentido com o assalto do PT na Petrobras.
Nascida em Curitiba, a base da Lava Jato, Hardt foi registada e criada em São Mateus do Sul, a pequena cidade que tem como sede uma agência da Petrobras, onde o pai trabalhava. Jorge Hardt, engenheiro químico, chegou a desabafar na rede social Facebook que "a quadrilha do Lula instalada na Petrobras não roubou só bilhões [milhares de milhões], roubou o futuro da empresa".
Por ironia do destino, a juíza Gabriela Hardt deve herdar a maior investigação sobre desvios bilionários justamente na empresa que marcou a história da vida de sua família. Caso a sucessora de Moro mantenha o cronograma estabelecido por ele, será ele quem vai interrogar o ex-presidente Lula no dia 14 de novembro, no processo relativo ao "Sítio de Atibaia".
Com informações do Diário de Notícias
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