Em face de publicação feita hoje pelo jornal Folha
de S. Paulo, a força-tarefa esclarece que o contexto e a veracidade do
material publicado sobre a delação do ex-presidente da OAS não puderam
ser constatados. A publicação, que tem por base material de origem
criminosa e não confiável, contrasta com o fato de que testemunho de Léo
Pinheiro foi prestado sem a existência de acordo de colaboração
premiada, sem qualquer promessa de benefício, por decisão dele e de seu
advogado.
O depoimento dele foi apenas um dos elementos de prova que embasaram a
condenação de um ex-presidente da República, analisada e validada por
diferentes instâncias do Poder Judiciário, que sempre tomou com
ressalvas a palavra de corréu que pretende colaborar. A condenação foi
fundamentada em farto material probatório que incluiu documentos,
perícias, diversos testemunhos e outros materiais.
O teor da publicação também não é coerente com o fato de que o
testemunho de Léo Pinheiro sequer existia quando foi feita a acusação.
Por todos esses motivos, é inadequada a insinuação de que o
ex-presidente teria sido condenado em razão desse depoimento.
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