Um grupo internacional de pesquisadores liderado pela Universidade de
Munique, na Alemanha, descobriu que uma proteína relacionada à
inflamação do cérebro ajuda a atrasar a progressão do Alzheimer, o que
abre um novo caminho para desenvolver tratamentos que melhorem a vida
dos pacientes.
Marc Suárez-Calvet, um dos autores do estudo e pesquisador do
Barcelonabeta Brain Research Center da Fundação Pasqual Maragall,
explicou à Agência Efe que trata-se da proteína TREM-2, que se manifesta
nas células micróglia, as defensoras do cérebro.
Quando ocorre um dano neste órgão – como o causado pelo Alzheimer – é
desencadeada uma reação inflamatória, na qual estas células estão
envolvidas, para tentar contê-lo.
O estudo, publicado pela revista Science Traslational Medicine,
esclarece que a inflamação mediada pela proteína TREM-2 tem um efeito
benéfico para o curso da doença, de modo que potencializá-la pode ser
uma maneira de desacelerar a progressão
Nenhum comentário:
Postar um comentário