Sem ambiente político para elevar em R$ 2 bilhões
o dinheiro para campanhas eleitorais no ano que vem, líderes de
bancadas na Câmara preparam um “plano B”, que inclui um aumento menor no
chamado fundo eleitoral – usado para financiar as candidaturas – e
regras mais brandas para uso de recursos públicos pelos partidos.
A
previsão é de que as legendas tenham de R$ 2 bilhões a R$ 2,5 bilhões
para as disputas municipais, valor maior que o R$ 1,7 bilhão destinado em 2018.
A articulação está sendo conduzida pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (SP),
e já recebeu o aval de líderes de outras siglas do chamado Centrão –
bloco informal formado ainda pelo PP, PL, Republicanos (ex-PRB) e DEM – e
do PT. Juntos, eles formam maioria na Câmara. Num almoço, na
residência oficial, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acertou os principais pontos da proposta.
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