Um grupo de presos do Presídio de Itaquitinga, primeiro presídio de
segurança máxima de Pernambuco, deu início nesta segunda-feira (30) a
uma greve de fome para cobrar melhorias no tratamento dado aos
internos.
Em carta enviada à imprensa por meio de suas esposas, os
presos alegam que a alimentação precária e as constantes ameaças e até
agressões recebidas por parte de um grupo maior de detentos motivaram o
protesto.
Cerca de onze esposas dos internos comunicaram pessoalmente os
motivos da greve em reunião com o secretário estadual de Justiça e
Direitos Humanos, Pedro Eurico, realizada na tarde desta segunda-feira.
Elas alegaram que os maridos não pretendem obter “regalias” e que não
foram os responsáveis pelo motim que ateou fogo em cinco celas da
unidade no dia 25 de setembro.
O grupo, que cumpre pena nos pavilhões B e C, denunciou que o arroz
das refeições costuma ser servido com “bicho” e o feijão, azedo.
Eles se
queixam que a quantidade servida durante o dia (650 gramas para cada
preso) costuma ser menor que o necessário.
Os grevistas também dizem que
são alvos de constantes ameaças e até de agressões por parte de presos
considerados de alta periculosidade.
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