Criado para ajudar a financiar as eleições de 2018, o
fundo eleitoral ficará sujeito à lógica partidária que privilegia
caciques e políticos que já têm mandato nas disputas municipais do ano
que vem.
As eleições de 2020 serão as primeiras escolhas de prefeitos e
vereadores em todo país bancadas majoritariamente por dinheiro público.
Sem poder contar com recursos das doações empresariais, líderes
partidários no Congresso Nacional já defenderam a ampliação do valor do
fundo eleitoral com o argumento de que é preciso abranger disputas nos
mais de cinco mil municípios brasileiros e democratizar a distribuição
de recursos para os candidatos.
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