O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), era um dos alvos da
facção criminosa que coordenou ataques no estado em setembro do ano
passado, como revelou a investigação da Polícia Federal.
O nome do
petista constava numa lista de alvos que os criminosos queriam ver
morto obtida pelo jornal O Povo.
A recompensa para quem matasse Santana
era de R$ 1,5 milhão.
Várias autoridades estavam na lista, como o secretário de
Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque. Segundo a apuração da
PF, ele era o principal alvo da facção Guardiões do Estado (GDE). Na
tabela, o assassinato do secretário valeria R$ 500 mil. Albuquerque
também foi secretário estadual de Justiça e Cidadania do Rio Grande do
Norte.
A PF chegou aos nomes depois de acessar informações no celular de um
dos principais chefes da GDE, Ednal Braz da Silva, conhecido como
Siciliano.
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