A equipe da Universidade de Oxford que criou a vacina contra a Covid-19, no Brasil, é fabricada pela Fiocruz, iniciou uma pesquisa para descobrir se o imunizante poderia ser tomado em forma de pílula. Este avanço poderia tornar os programas de imunização mais rápidos, baratos e difundidos.
De acordo com a professora Sarah Gilbert, principal profissional por trás da criação da vacina desenvolvida em parceria com o laboratório AstraZeneca, um imunizante via spray nasal também poderia ser uma novidade que revolucionaria a corrida por vacinas de “segunda geração”.
Ela explicou que a via intramuscular, meio pelo qual todas as vacinas contra a Covid-19 estão sendo administradas — não é necessariamente a melhor forma de fornecer proteção contra uma infecção por vírus respiratório. E afirma que a intenção da imunização é ativar o sistema imunológico no trato respiratório superior e, em seguida, no trato respiratório inferior, que é onde o vírus está causando a infecção. Gilbert cita que algumas vacinas contra gripe são aplicadas por spray nasal e diz que esta poderia ser uma abordagem “muito boa” para combater o coronavírus no futuro.
Também é possível considerar a vacinação oral, em que você toma um comprimido que vai lhe dar a imunização, e isso teria muitos benefícios para o lançamento da vacina se você não tivesse que usar agulhas e seringas para as pessoas — afirmou a professora da Universidade de Oxford.
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