O Antagonista
O diretor do Butantan, Dimas Covas, alegou “segredo de negócio” para negar um pedido de informações de O Antagonista sobre o estudo da eficácia da Coronavac em variantes do novo coronavírus.
Em 10 de março, João Doria disse em coletiva de imprensa que uma uma nova pesquisa comprovou que a vacina do Butantan “é eficaz contra as novas cepas do [novo] coronavírus”.
Logo depois, Dimas Covas prometeu divulgar, “não só à Anvisa mas como também ao mundo”, os estudos que comprovariam essa afirmação.
Em resposta a pedido de O Antagonista via Lei de Acesso à Informação, porém, Covas se recusou a mostrar os dados.
Datada de terça retrasada (16), a carta foi enviada ontem (24) a O Antagonista.
Outras vacinas, porém, já tiveram dados sobre sua eficácia publicados em revistas científicas. É o caso das vacinas da AstraZeneca, da Pfizer e da vacina russa Sputnik V.
Em 7 de janeiro, Doria disse em coletiva de imprensa que a eficácia da Coronavac seria de 78%. Cinco dias depois, coube ao diretor médico de pesquisa clínica do Butantan, Ricardo Palácios, informar que a eficácia real no ensaio clínico foi de 50,38%.
Em 23 de dezembro, Dimas Covas adiou a divulgação dos dados de eficácia da Coronavac, alegando que a Sinovac havia pedido unificação dos dados dos ensaios em diferentes países. No dia seguinte, pesquisadores da Turquia anunciaram uma eficácia de 91%.
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