A Procuradora da República, Thaméa Danelon, que atuou na coordenação da Operação Lava-Jato em São Paulo e participou ativamente da proposta de ’10 medidas contra a corrupção’, esteve no programa ‘Direto Ao Ponto‘ desta segunda-feira (22), e falou um pouco sobre sua atuação na Operação, de como a transferência de competências pode prejudicar as investigação de corrupção e, principalmente, da decisão do ministro do STF, Edson Fachin, em anular processos do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
“Não consigo imaginar o que levou essa decisão estapafúrdia. Foram anulados quatro processos, vai ter implicação nos valores bloqueados. E essa anulação tem um potencial de anular outros processos que tramitaram na 13ª Vara de Curitiba. Todos os réus poderão pedir anulação”, disse. Disse ainda: “O ato de um juiz suspeito tem um peso no processo, é muito mais grave do que uma incompetência territorial. Mas o ministro Fachin entendeu que tinha incompetência territorial, que não deveria investigado em Curitiba e sim em Brasília. Me surpreendeu essa mudança de entendimento”, completou.
Jovem Pan
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