A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou, nesta quinta-feira (22/4), que não garante a entrega de vacinas contra a Covid-19 entre os meses de agosto e setembro. A remessa com as primeiras doses fabricadas em Bio-Manguinhos com Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional deverá sofrer atraso de dois meses, o que empurra a previsão da fundação para outubro.
“A produção da IFA nacional está começando. Estamos aprendendo ainda com as informações que a gente está recebendo. Possivelmente, a gente só consiga entregar vacinas a partir de outubro”, afirmou Mauricio Zuma, diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), durante um encontro virtual com jornalistas nesta quinta-feira (22/4).
Após a conclusão da entrega das 100 milhões de doses produzidas com o IFA importado, prevista para julho, a fundação tinha planejado produzir vacinas 100% nacionais. No entanto, a fábrica do insumo ainda depende da certificação das condições técnico-operacionais (CTO), a ser validada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e do contrato de transferência de tecnologia para a produção nacional, que segue em fase de negociações e ainda não foi assinado.
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