BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) — O governo Jair Bolsonaro já pagou R$ 1,7 bilhão às farmacêuticas Pfizer e Janssen por vacinas contra a Covid-19 que ainda não recebeu. As autorizações para os pagamentos ocorreram três dias após o anúncio da assinatura dos contratos, mas não há data para a entrega de imunizantes, apesar dos depósitos feitos.
O Ministério da Saúde autorizou ainda os pagamentos de R$ 2,3 bilhões a outras duas farmacêuticas que fecharam parcerias para a entrega de vacinas, mas cujos imunizantes não receberam aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): a União Química, fornecedora do imunizante russo Sputnik V, e a Precisa Medicamentos, responsável pela indiana Covaxin. Nesses casos, a fase da despesa é o empenho, uma autorização para gastos futuros.
Os dados estão no Portal da Transparência, alimentado pelo governo federal. Depois de atrasos na atualização dos dados pela CGU (Controladoria-Geral da União), as informações ficaram disponíveis.
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