Enquanto o Brasil registra aumento exponencial no número de casos, óbitos e internações por Covid-19, Manaus se encontra em uma situação bem diferente do restante do país: as taxas diminuíram.
O estado do Amazonas, entretanto, já começou a se preparar para a terceira onda da pandemia. Os manauaras e os governantes locais não querem rever as imagens do sistema de saúde colapsado e famílias desesperadas tentando encontrar oxigênio.
O sinal de alerta, segundo o monitoramento do governo do estado, é o momento da pandemia da Europa, em que parte dos países apontam crescimento de casos da infecção e óbitos decorrentes da doença. Nas duas primeiras ondas, os números de picos da crise sanitária no continente europeu coincidiram com os do Amazonas.
“A Europa acaba sendo um espelho: quando agrava lá, a situação piora em Manaus, e a gente acaba sendo referência para todo o Brasil. É como se fosse um guia do que virá acontecer depois”, afirmou o governador do Amazonas, Wilson Lima, em live.
O desafio de distribuir as vacinas em um estado que tem dimensões continentais e muitas dificuldades de acesso em diversos municípios e o ritmo lento de imunização, agravado pela entrega picada de doses, são situações que podem contribuir para uma piora nos índices da doença.
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