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quarta-feira, 16 de junho de 2021

Bandeira tarifária mais cara deve ter aumento de 20%, afirma diretor da Aneel

Se as mortes é culpa dele, imagina a escassês d'água nos reservatórios...


Nível de armazenamento é de 30,8%. Em algumas usinas, como Itumbiara e Água Vermelha, está em torno dos 10%.
A bandeira vermelha está atualmente em vigor e inclui R$ 6,24 nas contas de energia a cada 100 kWh consumidos.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prepara um aumento de 20% ou mais na bandeira tarifária mais alta nas contas de luz. A informação foi revelada pelo diretor-geral do órgão, André Pepitone, em audiência na Câmara dos Deputados. A bandeira vermelha está atualmente em vigor e inclui R$ 6,24 nas contas de energia a cada 100 kWh consumidos.

Essas mudanças são reflexos da crise hídrica deste ano, que acarreta o uso maior de termelétricas, fonte de energia mais cara. Pepitone estima uma alta nas contas de luz de 5% em 2022 por causa do problema hídrico. Os consumidores livres – empresas que compram energia diretamente das distribuidoras – devem pagar o adicional ainda em 2021.Neste ano, os reajustes estão na faixa de 7% a 7,5%, de acordo com a Aneel.

“ Nós não temos praticamente água para atender a geração de energia [via hidrelétricas] até novembro. Até lá, teremos que atender com as térmicas e isso tem um custo”, explicou Pepitone.”O número que o Ministério de Minas e Energia tem usado publicamente é que vamos ter um custo adicional de R$ 9 bilhões (de janeiro a novembro de 2021), até abril já se gastou R$ 4 bilhões adicionalmente”, afirmou o diretor.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), os reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste passam pela pior seca desde que os indicadores começaram a ser medidos, em 1931. Hoje, o nível de armazenamento é de 30,8%. Em algumas usinas, como Itumbiara e Água Vermelha, está em torno dos 10%.

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