Carvalhosa foi um dos autores do pedido de impeachment apresentado contra Gilmar Mendes em março de 2019 e representa empresas privadas e investidores lesados pelos desvios na Petrobras. O advogado citou em seu pedido diversas afirmações de Gilmar Mendes.
Em uma delas, o ministro do STF afirmou que “havia um pacto entre o [Modesto] Carvalhosa e a Lava Jato para obter dinheiro da Petrobras em favor dos clientes” do advogado.
Noutra ocasião, Gilmar Mendes disse que R$ 1,2 bilhão seria destinado à “famosa ‘Fundação Dallagnol’ […] iria para os clientes do Dr. Carvalhosa. Isso estava no acordo que o Ministro Alexandre suspendeu”.
“Veja, portanto: cheiro de corrupção, jeito de corrupção, forma de corrupção, matéria de corrupção. Portanto, o combate à corrupção tem que se fazer dentro de casa, inclusive. Isto é muito sério”, complementou o ministro.
Modesto Carvalhosa pediu ainda que o valor a ser pago pelo ministro em caso de condenação seja destinado à Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, responsável pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, para financiar bolsas aos estudantes do curso de enfermagem.
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