O Brasil foi destaque na capa do Wall Street Journal pela recuperação econômica a níveis pré-pandemia. A reportagem publicada no início deste mês destacou que o crescimento de 1,2% foi impulsionado pelas exportações agrícolas. Economistas previam crescimento de menos de 1%, cita a matéria.
A reportagem também aponta que muito do crescimento também vem da demanda reprimida durante a pandemia. Contudo, o jornal aponta que o crescimento econômico ocorreu em meio ao também crescimento dos casos de Covid-19 no país no período.
Outros fatores que contribuíram para a recuperação segundo a reportagem foram uma safra recorde de soja no primeiro trimestre e os bons preços das commodities nos mercados globais, além dos altos preços do minério de ferro nos mercados mundiais que proporcionaram outro impulso para o Brasil, que é segundo maior produtor mundial, atrás apenas da Austrália.
A indústria também teve sua parcela de contribuição, crescendo 0,7% no trimestre e 3,0% em relação ao ano anterior, destacando-se as produções de minério de ferro e de petróleo, este último crescendo 3,2% no trimestre.
Os economistas ouvidos pelo Wall Street Journal estão prevendo uma contração do PIB no segundo trimestre em relação ao primeiro, depois que os governos estaduais e prefeituras começaram a impor medidas mais rígidas em março e abril deste ano, à medida que as mortes e infecções causadas pela Covid-19 começaram a aumentar novamente no período.
Porém, a recuperação deve ser retomada no segundo semestre do ano, à medida que os programas de vacinação do Brasil avançam e as atividades vão sendo retomadas.
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