O anúncio foi feito em coletiva de imprensa realizada nesta quarta(2). Inicialmente serão distribuídas 25.000 doses que devem ser destinadas aos profissionais que trabalham em creches e pré-escolas em áreas de maior vulnerabilidade.
O RN já ultrapassou a marca de 1,5 milhões de doses recebidas, sendo 762.440 do imunizante Coronavac/Butantan, 719.450 da vacina Oxford/Astrazeneca, além de 45.630 doses da Pfizer.
O secretário de Estado da Educação Pública, Getúlio Marques, destacou o momento histórico para os trabalhadores da educação de todo o RN e do país. “Temos um momento que é simbólico e histórico, resultado da luta da governadora Fátima Bezerra e de todos os trabalhadores da educação, para que possamos voltar às nossas atividades com segurança, vacinando desde os porteiros, vigilantes, merendeiras, ASG, até os professores e gestores, com o aval do Ministério da Saúde”, comemorou.
Gestantes
André Prudente, diretor geral do Hospital Giselda Trigueiro, reforçou principalmente para as gestantes que os cuidados devem ser mantidos, assim como a busca pela vacinação. “Não podemos relaxar. Devemos continuar usando máscara, álcool gel, mantendo o distanciamento social e, nos grupos que estão autorizados a receber o imunizante, que não tenham medo. As vacinas são seguras e o meio mais eficaz para a proteção da mãe e do bebê. Para a imunização é preciso apenas levar algum exame ou o cartão de pré-natal que comprove a gravidez”.
Este ano o RN já contabiliza 40 óbitos por Covid-19 em gestantes. O imunizante da Pfizer é o recomendado pelo Ministério da Saúde para este público. Nesta quinta-feira, o estado irá receber mais 14.040 doses deste imunizante.
Indicadores
O secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia, apresentou a situação da pandemia no RN, através do Indicador Composto – índice desenvolvido pelo Comitê Científico que monitora os dados da Covid-19 seguindo algumas variáveis como taxa de internação, óbitos, número de casos diários, entre outros.
Sete municípios estão em situação de alerta vermelho, nas regiões do Agreste e Vale do Açu. Além disso, as regiões com sede em Pau dos Ferros e Caicó apresentam mais de 50% de seus municípios em situação de alto risco.
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