O líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), criticou neste domingo (11) o cronograma de audiências da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado.
O depoimento do congressista ao colegiado estava marcado para a última quinta-feira (8), mas foi adiado, sem nova data definida. Para Barros, o fato de a comissão não convocá-lo para depor é uma “covardia”.
“COVARDIA. Meu nome já foi citado 96 vezes na CPI. Todos os depoentes me isentaram. O dono da Precisa já disse que não me encontra há 3 anos. Reafirmo que não participei das negociações da Covaxin. Por que a CPI só me ataca e não me dá direito à defesa?! Isso tem nome: COVARDIA”, publicou em seu perfil no Twitter.
Ricardo Barros é alvo de suspeitas envolvendo supostas irregularidades nas negociações de compra da Covaxin, vacina indiana contra a covid. Seu nome foi citado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) na CPI. Segundo o congressista, o presidente Jair Bolsonaro teria mencionado Barros ao saber dos problemas nas tratativas do imunizante.
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