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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Máquina pública passa por fase inédita de enxugamento

A máquina pública federal no Brasil, que inclui ministérios, agências reguladoras e órgãos como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) passa por fase inédita de enxugamento.

Na média dos últimos três anos, por exemplo, apenas 11,6 mil novos servidores foram contratados. A taxa de reposição de funcionários aposentados é a menor da série histórica.

Atualmente, cerca de 208 mil servidores públicos estatutários fazem parte dessa engrenagem. Em 2007, ponto mais alto da série, os funcionários eram 333,1 mil e tinham direito a estabilidade e planos de progressão automática na carreira, segundo os dados disponibilizados pelo Painel Estatístico de Pessoal (PEP), do Executivo federal.

A diminuição de despesas, iniciada durante a gestão do ex-presidente Michel Temer, acentuou-se no governo de Jair Bolsonaro, que restringiu as contratações e congelou os vencimentos dos servidores.

Comparação

Os salários e encargos do funcionalismo federal ativo e inativo em 2021 somam R$ 335,4 bilhões — cerca de R$ 2 bilhões a menos do que no primeiro ano da gestão Bolsonaro.

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