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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Está nos braços do Pai Eterno: A partida inesperada de quem amávamos: "um olhar lindo que brilhava e que dizia: "Pai, mãe, Stann meu irmão, chegou o fim".



Sua partida nos ensinou muito...

Lelê ou Lelezinho era criança, era um anjo. Andou com quase 7 anos na praia de Areia Branca num Retiro da Igreja Batista. O levamos a pedido do Pastor Antonio Barros de Sergipe que disse: "leve seu filho que ele vai andar lá". Pois foi verdade, ele deu seus primeiros passos lá nas areias e era uma alegria só. Ao chegar em casa continuou andando da cozinha à sala onde tinha uma janela. Foram 28 anos, 4 meses e seis dias de dedicação. Foi muito importante para nós... foram todos esses anos dedicados num amor incondicional ao nosso bebezão criança, rapaz lindo dos olhos mais lindos ainda. Pelos quatro cantos da casa se arrastando, sentado ou engatilhando já não mais se ouvirá como de costume diariamente o Alê Alisson Marx de Souza:


*Os chamados quer seja para comer ou não, *os gritos e gemidos de dores,  *as palmas de alegria ou de estresse que ecoava pela casa, *os toques contínuos de seu calcanhar ao chão como o som de uma melodia que aealerava lentamente, *a sua munheca batendo forte no piso, *reclamava e protestava ao seu modo que só nós entendíamos. *a tampinha de refrigerante que não soltava, e era o seu brinquedo predileto, e vivia no seu mundo, só dele naquele momento, e também não queria ser perturbado mas tínhamos a certeza que Deus estava com ele, mesmo sem ele saber dessa fé. A rede, a cama e a TV que assistia serão apenas lembranças até muito tempo. Como pai, não mais ouvirei a sua mãe chamar: Gilmar, venha dar o remédio de Alê que estou ocupada fazendo a janta dele, ou que estava com o joelho dolorido. Venha limpar o xixí dele, venha dar banho, venha colocar na rede pra ele comer. Nas noites colocar na cama, tirar da cama, colocar no chão colocar, na rede e colocar outra vez na cama. E assim era por muitos dias e noites. Mas tudo isso nos deixa saudades e um vazio. O nosso Lelê, ou Lelezinho como chamavam os mais próximos que frequentavam nossa casa todos os dias. Não queria outra coisa, só as tampinha de cores fortes: laranja, verde e vermelha. Antes, brincava ele ainda com uns 17 anos, com minha sandália que ele tirava do meu pé. E ainda, brincava muito com sua tampinha de refrigerante até vir o que nos deixava, as vezes desesperados, as crises que, inconsciente batia o supercílio no chão e se machucava quando essas crises eram leves. Quando eram fortes nem conseguia se equilibrar quando deitado ou sentado. Ah, meu Deus vamos vencer essas dificuldades juntos como família, essa dor pelo teu poder, em o nome daquele que está sobre todo o nome, teu filho Jesus Cristo. A tristeza e a dor se instalarão por um momento, mas não tomará assento definitivamente porque a Esperança é maior que tudo, e a Fé o ponto de equilíbrio entre a emoção e a razão. A expressão que ficará gravada em nosso corações e mentes foi a sua mãe que ele amava quando o velava em nossa residência e falando com ele dizia: "Gente, vejam como ele é lindo, os olhos mel mais lindos ainda do meu filho amado..." Isso permanecerá em nós até o fim de nossas vidas. Tenho acompanhado a dor e a falta que a sua mãe sente dele dia e noite. Na primeira noite não conseguiu dormir no quarto, viemos para a área/garagem. Dormiu pouco, depois falou com ele pela foto de sua camisa por várias vezes. Muito emocionante a sua fala que me comoveu muitas vezes assim:


"Você não conhecia minha filhinha Niádgilla Kryshnna que tá lá com você agora até quando Deus permitir... vou doar todos os seus remédios... fazer seu túmulo bem bonito,,, tô sentindo sua falta meu amor, tá dificil... meu coração dói... fiz tudo que podia por você... não tem coisa mais importante que você Alê... você não está mais aqui meu amor... vou tirar os dois portões que botamos pra você ficar melhor... Gilmar venha tirar da cama pra ir pra rede que Alê que ele já acordou... Me ajude Jesus que tô sofrendo... muita gente me ajudou a cuidar de você... você foi tão rapidamente, meu filho !!!... Mãe amava você, meu filho... eu me levantava doente pra lhe ajudar e deitar com você... deitado, você sorria e me abraçava e me beijava... suas fotos serão minhas boas lembranças... seu pai vai me ajudar a fazer seu túmulo, eu sei que vai porque você merece pra você e sua irmãzinha Niadgilla e seus avós... vai passar essa dor Alê, vai sim... 


Quero aqui agradecer  todos que fizeram pelo nosso filho. Primeiro a Deus que nos permitiu cumprir nossa missão em todos esses anos com amor incondicional. Aos amigos mais próximos e padrinho do Alê, o casal que amamos Isabel de Leó e Diá. Ao amigo Carlos Camilo/Rejane, o Cadencio como muitos o chamam. Ao nosso filho Stann  Oney que não arredou o pé um momento até o ultimo suspiro e a sua esposa Preta, nossa parente que ajudou bastante, a Daiane sobrinha que fez muito além do que podia. A todos ue nos apoiaram nessa hora de dor. Ao atendimento no Hospital, as enfermeiras, auxiliares gerais, o diretor, os  médicos Dr. Miguel Araruna Jr. que pediu exames de sangue para o rim e Raio X do pulmão onde foram detectados inflamação no rim e uma pequena secreção no pulmão. A paralisia do rim, o pulmão e os estragos no cérebro da grande crise o fizeram ir a óbito. Obrigado a todos, até breve, meu filho. Um dia nos encontraremos, porque assim a Palavra nos diz.

A morte do nosso filho serviu para muitas coisas: para unir, ser exemplo de como se deve cuidar, relevar situações e compreensão. Deus é Fiel, escudo e Fortaleza n'Ele nos conformamos e regozijamos em alegria.

Gratos a todos com carinho, de Gilmar, Maria Margarete, "Gorete" e Stann O'ney/Preta e a nossa neta Niajila Souza. assim resume a minha familia e geração. Venceremos unidos.

A partida inesperada de quem amávamos. "Hoje Niadgilla se encontra com Alê na morada de Deus".


 

 
















Na praia em Areia Branca no retiro da Igreja Batista quando andou pela 1ª vez

 











 









E o céu recebeu uma estrelinha, um principe amoroso.













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