Barroso diz que Gilmar Mendes "é uma mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia"
Nada como um dia trás do outro ministro...
"Ah, agora vou dar uma de esperto e vou conseguir a decisão do aborto". De preferência na turma com três ministros, aí fazemos um dois a um", disse Gilmar. Barroso, então, interrompeu Gilmar e afirmou que o ministro é "uma pessoa horrível". "Me deixe de fora desse seu mau sentimento. Você é uma pessoa horrível. Isso não tem nada a ver o que está sendo julgado", disse Barroso.
O ministro continuou: "A vida para vossa excelência é ofender as pessoas. Vossa excelência é uma desonra para todos nós. Vossa excelência desmoraliza o tribunal. Já ofendeu a presidente (Cármen Lúcia), ofendeu o ministro Fux, e agora me ofende. O senhor é a mistura do mal com o atraso e pitadas de psicopatia", disse Barroso.
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal),
reafirmou o veto à entrada de missões religiosas em aldeias indígenas
isoladas durante a pandemia da Covid-19 e causou uma dura reação da
bancada evangélica do Congresso Nacional.O
grupo de parlamentares soltou uma nota nesta sexta-feira (24) em que
acusa o magistrado de “perseguição ideológica” e afirma que a decisão é
“claramente orientada por ideologia declaradamente anticristã”.
Em julho de 2020, o ministro, que é relator da ação que trata da
proteção de indígenas contra a Covid-19, já havia vetado o ingresso de
terceiros em áreas indígenas isoladas e determinado a instalação de
barreiras sanitárias. O plenário da corte confirmou a decisão.
Agora, a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) e o PT pediram
para o magistrado esclarecer a abrangência da ordem judicial e
determinar o veto à entrada e também à permanência de missões religiosas
nesses locais.
Barroso deferiu parcialmente o pedido: ele vetou a entrada, mas autorizou a permanência dos religiosos que já estão nas aldeias.
Barroso deferiu parcialmente o pedido: ele vetou a entrada, mas autorizou a permanência dos religiosos que já estão nas aldeias.
“Apenas para que não haja dúvida sobre o alcance da cautelar já
proferida e em vigor há mais de um ano, explicito que ela impede o
ingresso em terras de povos indígenas isolados e de recente contato de
quaisquer terceiros, inclusive de membros integrantes de missões
religiosas”, afirmou.
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