O governo Bolsonaro planeja aumentar a participação das energias eólica e solar na matriz energética do país, tendo em vista a crise energética mundial. Juntas, elas representam hoje 11% dos 179 gigawatts gerados no Brasil, segundo os dados mais recentes, de 2020. De acordo com o planejamento do governo, esse percentual deve subir para 25% até 2030.
Hoje o modelo de geração de energia brasileiro é baseado em usinas hidrelétricas. Elas representam pouco mais de 60% da matriz energética brasileira. Segundo o Plano Decenal de Energia 2030, devem passar a 49% daqui a nove anos.
A última grande hidrelétrica construída no país foi Belo Monte, no Pará, e não há planos para novos projetos, segundo Roberto Brandão, pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A expansão do sistema elétrico, segundo ele, tende a se basear na geração eólica e solar.
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