A
1ª Vara da Família e Sucessões do Foro Central de São Paulo determinou
que um programador passe a pagar pensão a uma mulher grávida com quem
manteve relacionamento amoroso e que afirma ser ele o pai da criança. A
Defensoria Pública, responsável pela defesa da gestante, apresentou como
uma das provas para que fosse reconhecido o indício de paternidade
conversas que as partes tiveram por meio do aplicativo WhatsApp.
Na conversa que a gestante teve com o homem por meio do aplicativo,
ele se mostrou reticente. Disse ser “difícil aceitar” a situação por ter
“baixa fertilidade” e ter saído com a autora da ação “apenas quatro
vezes”. Porém, firmou um acordo nas trocas de mensagens se comprometendo
a pagar R$ 200 por mês durante a gravidez. O programador justificou a
pequena quantia dizendo que estava pagando o conserto de seu carro.
“Quando nascer a gente vai fazer DNA e se for meu a gente tenta
chegar num acordo”, disse o homem. Porém, a grávida não quis esperar e
propôs um teste de paternidade durante a gestação, algo que ele não quis
por não ver “necessidade”. “Olha, você tendo baixa [fertilidade] ou
não, a gente faz o DNA. Porque eu tenho certeza e não tenho nada a
esconder”, afirmou a gestante.
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