Eles não desistiram, mas dirigentes da oposição
perceberam que o impeachment é mais complexo do que imaginavam. Dizem
que a rede de proteção social dá folego à presidente Dilma junto às
classes C, D e E. Mas preveem que, em 6 meses, todos sentirão a crise.
Acrescentam que tudo pode mudar, a qualquer hora, se forem revelados
fatos novos no escândalo da Petrobras e, no caso, de solavancos na
economia. A avaliação é de Ilimar Franco, na sua coluna do jornal O
Globo.
Os deputados do PSDB precisaram correr para imprimir uma segunda
versão do voto em separado que apresentaram na CPI da Petrobras. Na
versão original, estava impresso o nome do líder Carlos Sampaio. Mas ele
desistiu de assinar ao constatar que os tucanos também pediam a
abertura de inquérito cível contra o presidente da Câmara, Eduardo
Cunha. A segunda versão teve que ser feita sem o nome e a assinatura do
líder da sigla. Sampaio é o principal interlocutor da oposição com
Eduardo Cunha. Para o pedido de impeachment andar, a oposição depende da
posição que o presidente da Câmara adotar.
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