A Veja também destacou que a mulher do senador
Delcídio do Amaral, Maika, está convencida de que a única saída para o
marido, preso na semana passada pela Operação Lava Jato, é tentar um
acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. Ela já
discutiu o tema com o advogado de Delcídio e pretende falar com o
marido sobre o assunto ainda neste fim de semana, quando deve visitá-lo
na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
Maika tem dito que Delcídio não pode pagar sozinho por erros
cometidos pelo PT e pelo Planalto – o senador era líder do governo até
ser preso pela PF, na quarta-feira. Como revelou a coluna Radar on-line,
Maika costumava dizer ao marido que ele deveria deixar o PT e atribui a
sua atual situação à presidente Dilma Rousseff. Ela fez esse desabafo
num telefonema a um amigo da família logo após a prisão de Delcídio.
No depoimento que prestou na quinta-feira à PF, Delcídio citou a
presidente Dilma, de maneira espontânea, pelo menos três vezes. “A então
ministra (de Minas e Energia no governo Lula) Dilma já conhecia Nestor
Cerveró desde a época em que ela atuou como secretária de Energia no
governo Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul”, afirmou o senador.
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