Em uma série de posts no Twitter, o presidente da Câmara dos
Deputados Eduardo Cunha, negou ter recebido propina para beneficiar o
BTG Pactual, de André Esteves, preso na quarta-feira. “É um verdadeiro
absurdo e parece até armação”, escreveu. Cunha se disse “revoltado” com a
divulgação da informação, que classificou de “absurda”. “Amanhã
qualquer um anota qualquer coisa sobre terceiros e vira verdade?”,
questionou.
Cunha argumentou que apresentou duas emendas a essa medida
provisória, mas ambas foram rejeitadas. Uma seria para acabar com o
exame da OAB e a outra, segundo ele, para tirar justamente “a
possibilidade do tal benefício que me acusam de aprovar”.
O deputado criticou o fato de uma “anotação” ter se transformado em
acusação. Também disse que não conhece as pessoas citadas nos escritos,
inclusive o assessor de Delcídio.
“Desafio a encontrarem qualquer
participação minha em suspeição dessa MP. Desafio a provarem qualquer
emenda minha que tenha sido aprovada nessa MP. Desminto o fato e coloco
sob suspeição essa anotação”.
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