A presidente da República, Dilma Rousseff (PT),
obteve ontem a maior vitória até o momento na batalha contra o
impeachment.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, pelo placar de 8 x
3, que o Senado, onde o governo apresenta uma base de sustentação
política bem mais sólida, tem o poder de estancar o processo, mesmo que
dois terços da Câmara autorizem o impedimento da petista.
O presidente
da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), é hoje o principal aliado de Dilma
na cruzada para se manter no cargo. Com a decisão de ontem, o processo
volta praticamente à estaca zero e deve seguir o mesmo rito imposto, em
1992, no caso do então presidente da República, Fernando Collor de Melo.
O STF determinou que a eleição articulada pela oposição, na semana
passada, da chapa avulsa na comissão especial que vai analisar o
impeachment na Câmara, não tem nenhuma validade.
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