Por
um “equívoco”, funcionários do Supremo Tribunal Federal retiraram o
segredo de Justiça do inquérito em que o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL) é acusado pelo Ministério Público de peculato e uso
de documento falso. O senador apresentou guias de venda de gado para
justificar que tinha capacidade financeira para pagar uma pensão a uma
jornalista com quem teve uma filha e, assim, tentar derrubar a acusação
segundo a qual uma empreiteira beneficiada por suas emendas pagava suas
despesas pessoais.
O ministro relator do caso, Edson Fachin, determinou uma mudança no
nome que aparece na capa do processo. No entanto, funcionários
entenderam na quinta-feira (4/2) que deveria ser retirado o segredo do
inquérito, que corre de maneira sigilosa desde 2007. Na tarde desta
sexta-feira (5/2), o processo voltou a ser sigiloso. De acordo com
informações do gabinete, os autos devem permanecer em segredo porque há
referências à “intimidade” de Renan.
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