Fornecedores da campanha da
reeleição da presidente Dilma Rousseff teriam sido pagos em dinheiro
vivo pela empresa do marqueteiro João Santana, que teria recebido
recursos também em espécie, no caixa dois, da construtora Odebrecht. A
informação foi revelada pelo jornal “Folha de S. Paulo”, nesta
quinta-feira.
Um roteiro
identificado pelo jornal sugere o caminho do dinheiro da construtora
para prestadores de serviço do PT que trabalharam para a Pólis, empresa
de Santana. O caso ainda é investigado pela Policia Federal, que vê
indícios de que Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro, fez esses
pagamentos entre 2014 e 2015 com recursos ilegais recebidos da
Odebrecht.
Estas despesas
seriam referentes a deslocamentos das equipes de Santana, serviços de
internet e produção de programas do PT com Dilma Rousseff.
Em
um arquivo eletrônico, cita a publicação, com referência a pagamentos a
"Feira" na "Paulistinha", o responsável por autorizar os pagamentos é
identificado pela sigla MBO –Marcelo Bahia Odebrecht.
Segundo
a “Folha”, a construtora levantou dinheiro vivo com doleiros, em São
Paulo e Salvador, para repassar à empresa Pólis. Foram identificados
pagamentos nos sete meses seguintes ao segundo turno da eleição.
Dois
prestadores de serviços da campanha de 2014 disseram à Folha que a
empresa de João Santana e sua mulher fazia pagamento a produtoras de
vídeo em dinheiro vivo. E que o pagamento era realizado por Mônica
Moura.
À Folha, o ministro
Edinho Silva (Comunicação Social), tesoureiro da campanha de Dilma à
reeleição, disse que todos os pagamentos à Pólis foram feitos por meio
de transferências bancárias, registrados na contabilidade e informados à
Justiça Eleitoral. As defesas do publicitário João Santana e da mulher
dele, Mônica Moura, e a Odebrecht também não se manifestaram à Folha
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