Segundo o colunista Gerson Camarotti, lideranças do PT e auxiliares
próximos da presidente Dilma Rousseff têm uma avalição comum sobre a
decisão do juiz federal Sérgio Moro de despachar pela condução
coercitiva do ex-presidente Lula: a de que o ato foi uma espécie de
“teste” para avaliar o impacto político da decisão. O temor entre
petistas é de que, em futuras fases da Operação Lava Jato, o
ex-presidente Lula volte para o foco das investigações e passe por
constrangimentos maiores.
“É lógico que se tentou medir o impacto popular da medida. Estão
preparando o terreno para novas ações mais duras contra Lula. Não havia
justificativa para a condução coercitiva”, disse ao Blog um auxiliar da
presidente Dilma Rousseff. Nesta sexta (4), lideranças do PT, ministros e
até a presidente Dilma classificaram o depoimento forçado do
ex-presidente como uma medida desnecessária. O argumento do juiz Sérgio
Moro em seu despacho era que a condução coercitiva se justificava para
evitar tumultos, como o que ocorreu em fevereiro no fórum onde Lula
prestaria depoimento.
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