O presidente da OAB rechaça também uma outra linha de
argumentação recorrente dos aliados de Dilma, a de que o País vai cair
no regime de exceção. "Não vamos entrar numa ditadura coisa alguma.
Nossas instituições estão funcionando. Precisamos ressaltar que essa
decisão foi tomada pelo Conselho Federal da Ordem após um amplo debate
nacional que envolveu as 27 seccionais e todos os seus conselheiros,
todos eles eleitos democraticamente e pelo voto direto de praticamente
de um milhão de advogados brasileiros."
Lamachia enfatiza. "A
decisão do Conselho foi tomada por 26 bancadas estaduais, ou seja, 26
das 27 seccionais, representados pelos seus respectivos conselheiros
federais, num exame rigorosamente técnico da matéria, deliberou pelo
ingresso, por parte da OAB, com uma denúncia de crime de
responsabilidade contra a presidente da República".
O presidente
da Ordem destacou que a entidade que preside exerce um papel de
protagonista na história do País - ele apontou para o impeachment do
ex-presidente Fernando Collor (1990/1992)."Importante salientar que a
OAB, quando faz a apreciação de um caso como esse, tendo em vista esse
amplo espectro de consultas que fizemos em todo o Brasil, em todas as
seccionais, ela se manifesta de maneira absolutamente jurídica e sem
qualquer interferência de paixões partidárias ou ideológicas."
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